Caminho a Trilhar

Seja bem-vindo a minhas ternas lavras

Entre, leitor! Deixe fluir a foz rente do prosaísmo,

Sente… Coloque as botas de sensações incandescentes.

Em cada sala dos passos poéticos perdidos

Tu poderás correr o momento sobre salas tétricas

Deles, hão de desdobrar espaços cubistas livres.

No mesmo copo poematizado material

Ao deitar sua vida em minhas letras vivas

Folhas desta Masmorra tende a brindar Murilo Mendes.

Luzindo tentativas de enlace a Orfeu Reinventado,

Teimosas as páginas bebem nas penas de Jorge Lima

Enquanto as estrofes, não têm folha em que se escrevesse.

Sessenta e seis almas poetadas no navio

Dirão em seus seis capítulos imagens escondidas

Tal os rostos do passado do presente intitulado.

Muitos a dormirem nestas linhas se levantarão

Florindo saídas hermenêutica de imperfeição da imagem

Vem! Além da observação, desnude cada uma delas.

Certo tento saber, Masmorras Poéticas e Outras Lavras

Vai em busca de colocar para fora

Amarras de grilhões, teias e correntes a nos prender.

Vamos juntos trilhar pimenta, sal e óleo

Quebrar as continuidades simbólicas,

Retas nas artes de imitar nossos medos latentes.

Quiçá folear mais uma vez

O rebento posto nas suas vistas.

Eric Costa e Silva
Enviado por Eric Costa e Silva em 26/03/2020
Código do texto: T6897685
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