Dívida para com a humanidade


Se só a morte resgata o que o tempo sequestra
Viver nesta vida cativo ,preso , acuado sofrido
Entenda caro amigo,que viver desse jeito,
Viver assim  tão malfeito decididamente não presta .
Até mesmo  dentro do cativeiro, imaginando fugir  ,salvo melhor sorte
Hás de pagar com a vida o que não conseguirias  pagar com a morte
Aproveita agora e confessa esse crime hediondo que cometestes
Pois viver assim enclausurado ,preso,amarrado até os dentes
Hás de concordar ,que nem o silêncio dos inocentes poderia  aplacar o que gritastes aos 4 ventos .
Confesso que é contigo que falo ,meu pobre coração doente , que insiste em bater timidamente, até o momento azado
Pois até à beira do cadafalso farás pouco,rirás alto,perante a morte a mesma morte que caminha agora ao teu lado ,sendo que você é muito mais forte
E passo a passo irás embora com tudo e apesar de tudo o que tiveres sofrido sofrido e capenas com a certeza de ter vivido o pouco que a vida te ensinou.
Pensaste que um dia que a chamada Humanidade mudaria e  iria-se viver com amor em harmonia.
Ledo engano,meu amigo, o ser humano não tem capacidade para  amar ninguem e por isso  à morte fostes condenado.
Podem fazer guerras,criarem vírus,inventarem doenças, mas é com VOCÊ  com quem a HUMANIDADE se incomoda,pois amar só seá moda para quem tiver muito dinheiro.
E dizer que fostes condenado, pobre coração coitado, pelo único pecado que foi querer convencer ao homem a amar e ser amado.
" Perdoai-os Pai ,eles não sabem o que fazem "


P L Cipolla site : pedroluizcipolla.com