Passado Projetado

Quantas eram as dores de crianças

A espera do outro dia de brincar de gente grande?

Senhora Mãe dos desmemoriados

Falai-me vós, Mãe das lembranças!

Neste quadro da meninice

O vergel da temperança tem luz e escuridão,

Não basta a escola, a boneca ou a bola.

Tem eles em mente, a mente da fantasia

Postas em vielas, quase todas elas

Bilhetes nas mãos. Prontas em seu mundo

Voam rumo a outros mundos.

Lá no cantinho da criança

Viveu um dia, toda vontade de menina...

A sair pela casa com roupas, maquiagens de adulto

Sobre o salto quinze de sua mãe.

Quem sabe neste ontem

Mais uma, entre outras tantas

Vamos sentir o corpo em efusão.

Ao perceber a magia boa

A nos ter lendo…aprendendo pela primeira vez.

Ah! Os domingos…Como eram os domingos da infância?

O brilho cintilante do novo dia invadia os quartos

A casa em breve estaria cheia de gente.

Prontas para contar um pouco mais,

Daqueles idos de ser criança

Sob as roupas alegres de seus tempos passados.

Eric Costa e Silva
Enviado por Eric Costa e Silva em 27/03/2020
Código do texto: T6898651
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