Passado Projetado
Quantas eram as dores de crianças
A espera do outro dia de brincar de gente grande?
Senhora Mãe dos desmemoriados
Falai-me vós, Mãe das lembranças!
Neste quadro da meninice
O vergel da temperança tem luz e escuridão,
Não basta a escola, a boneca ou a bola.
Tem eles em mente, a mente da fantasia
Postas em vielas, quase todas elas
Bilhetes nas mãos. Prontas em seu mundo
Voam rumo a outros mundos.
Lá no cantinho da criança
Viveu um dia, toda vontade de menina...
A sair pela casa com roupas, maquiagens de adulto
Sobre o salto quinze de sua mãe.
Quem sabe neste ontem
Mais uma, entre outras tantas
Vamos sentir o corpo em efusão.
Ao perceber a magia boa
A nos ter lendo…aprendendo pela primeira vez.
Ah! Os domingos…Como eram os domingos da infância?
O brilho cintilante do novo dia invadia os quartos
A casa em breve estaria cheia de gente.
Prontas para contar um pouco mais,
Daqueles idos de ser criança
Sob as roupas alegres de seus tempos passados.