Gargalhada

Esta gargalhada obscena que enche o templo, rouba a cena e protagoniza o filme dos mais belos deuses... Feita de areia e sangue, fugindo do universo, perdida entre estrelas, existindo pelo avesso. Geralmente, é duas: uma chata e a outra, um mistério, que todos desfrutam, mas não sabem decifrar.

Um dia, ainda morrerá desse banzo maldito, essa saudade absurda de onde nunca esteve. Mas até lá, lutará por um espaço neste latifúndio de relações. Segue o resto do mundo à procura de amor. E se deixará morrer por amor.

Gisely Sanctus
Enviado por Gisely Sanctus em 08/04/2020
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