SABOR DE AMOR... À INCANDESCÊNCIA
Que fornalha!
Luz em tons crepusculares, grises de engasgar
Sufocante!
Ao deslizar de coisas pela alvorada, plagio-me.
Sopro tolices enverdecidas ao cobertor de porvir
Ao vento que urge em aquecer, em intumescer
Afeto do desafeto, afago do quase feto: amor.
Hipófise retilínea e condescendente
Absoluta pele de escamas lânguidas, indecifráveis
Com Mozart comendo pela raiz, com sapos no ventilador
Vou ao convés e caço uma estrela.
Mar de espírito...
Na frente, o resquício deslocado à riba
Sentindo o ardor no esquife, temendo pelo anonimato
Sabia! Não havia de rasgar a pétala!
Ao menos, sangrei contente com ósculo dos tentáculos seus
Em pranto, tornado por manto tamanho que me fez prostrar
Diante dum gêmeo, perante o espelho...
A escalpelar.