O teto branco - 3

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Às vezes é preciso um tombo, uma rasteira para libertar a si mesma

Cada pessoa tem uma visão de mundo única, impossível de ser repetida. Li isso em algum lugar, não me lembro onde nem quando – cada pessoa é um universo particular. Peço licença para definir universo nessa condição: “que pode ser usado em sentidos contextuais ligeiramente diferentes, denotando conceitos como; cosmo, mundo ou natureza”. Sendo assim, cada um de nós tem experiências diferentes por que somos seres distintos, embora toda a humanidade partilhe da mesma genética universal.

E para nos conhecermos intimamente, às vezes é necessário mergulharmos em nós mesmos, permitirmos o autoamor. Se quiser experimentar ir fundo na sua origem, no seu cosmo, esteja preparado para ver os dois lados da própria essência. Essa experiência pode lhe trazer incômodos emocionais, mentais e físicos. Entretanto, é um grande meio de reconhecer a condição humana – tão limitada quanto contraditória. Posso dizer que vale a pena colocar para fora tudo aquilo que lhe incomoda e trava o próprio desenvolvimento. Deixar para traz as lembranças negativas. Refletir sobre o que pode e o que não pode mudar e seguir seu caminho de um jeito ou de outro. Felizmente somos capacitados de inteligência para escolher entre o que causa mal e o que causa bem.

*Trecho de "O teto branco", autopublicação de minha autoria

Cássia Nascimento
Enviado por Cássia Nascimento em 27/05/2020
Reeditado em 07/06/2020
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