Sábado juntos

Enquanto o álcool rega nossos pensamentos,

desengatilha e desarma toda autorepressão

nós nos entregamos à mais desvairada

e desavergonhada expressão íntima,

subjetivamente desabrochada

pelo desejo inexorável e voraz.

O desenlace das conciências,

no mais descarado prazer

em busca de uma satisfação do corpo e da alma.

Nossas almas profanas gozam todas as sensações

anti-santas e forjadas no delicioso pecado

de amar com todas as nossas forças.

Até que, extenuados,

bebamos a última gota um do outro.

Dan Rudá
Enviado por Dan Rudá em 13/06/2020
Reeditado em 26/11/2023
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