Na beira do São Francisco
Minha cabeça esta girando, gira, gira, gira em Giral dos Ponciano;
Os neurônios se partindo na beira do São Francisco;
Não tenho mais referências o real me escapa, sigo maltrapilho;
Metafísica; patafísica, meu multiverso se estrapola;
Um jumento ao relento três cabras na degola;
Cansado de dilemas, vejo num grão de areia, um átomo invisível;
Me perco na relva de algibeira;
pupila dilatada pelo sol, o desatino;
Descanso em paz e abro um sorriso;
Na poltrona predileta num canto esquecido;
Contemplo arribaçãs em meio a galhos retorcidos;
A imaginação me enebria e me toma os sentidos;
O coração vermelho balão bombeia o fluxo sanguíneo;
Injeta ânsias sou um ser sem paz de alma corrompida;
Mergulhado em pensamentos na beira do Velho Chico;
Observo ao relento a vida que se imola;
Lançado na sarça ardente e condenado ao abismo.
Minha cabeça esta girando, gira, gira, gira em Giral dos Ponciano;
Os neurônios se partindo na beira do São Francisco;
Não tenho mais referências o real me escapa, sigo maltrapilho;
Metafísica; patafísica, meu multiverso se estrapola;
Um jumento ao relento três cabras na degola;
Cansado de dilemas, vejo num grão de areia, um átomo invisível;
Me perco na relva de algibeira;
pupila dilatada pelo sol, o desatino;
Descanso em paz e abro um sorriso;
Na poltrona predileta num canto esquecido;
Contemplo arribaçãs em meio a galhos retorcidos;
A imaginação me enebria e me toma os sentidos;
O coração vermelho balão bombeia o fluxo sanguíneo;
Injeta ânsias sou um ser sem paz de alma corrompida;
Mergulhado em pensamentos na beira do Velho Chico;
Observo ao relento a vida que se imola;
Lançado na sarça ardente e condenado ao abismo.