RIO DOCE DOIS

Voejando em luares quaternários, às vezes a gente se espanta, se encanta, encampa-nos o intenso brilho de um diamante lapidado.

Eu que já nem buscava à arte e os seus signos catárticos, como sempre me foi evocado numa estruturalidade, sem pressa ou promessa a aclarar - só por hoje - o que há de mais originário, onírico, neste excesso tão humano de cisões e difusas fusões.

Parto, talvez, da excentricidade de marinas êufonas e sibilares, no sempre e contínuo encontro dos astros, nalgum ponto intangível, lauto e alado.