Desco(R)oberta II
Nem a máscara esconde. Ela é de uma beleza ímpar, que sobra na turma. Não é mulherão, daquelas potrancas esculpidas em academia e silicone, que, apesar de portentosas, pouco me atraem. Ela é mignon, mas de um luzir que encanta, brilha, reluz.
Nesses tempos de isolamento social, ela ainda trabalha; serviço essencial, sabe como é.
Eu a descobri sensual, juro que foi uma bela e grata surpresa, vê-la com uma fenda no vestido, altura da coxa (que pernas!!), ou um decote frontal ousado no 'macaquinho'. Acho linda a pintinha em um dos seios cujo volume médio me agrada.
Mas falava da máscara... viajei na beleza dela e já ia me esquecendo dos olhos; que olhos são aqueles! A máscara encobre a boca, de lábio inferior mais canudo, convidativo; e o narizinho bonito. Mas os olhos... estes ficam bem evidentes nessa nova configuração de acessórios impostos pela pandemia. A máscara só os destaca; fez as pessoas prestarem mais a atenção neles. E os dela, que já são belíssimos, ficam mais em destaque e parecem ainda mais belos.
A máscara não esconde a beleza ora encoberta, só adia um pouco a descoberta.