Ao poeta Coral!

Há um poeta que me impressiona nos dias atuais, tanto que jamais li dele textos banais.

E hoje me sinto na obrigação de lhe fazer um singela homenagem.

Logo aviso que não faço referência a nomes da nossa eterna lembrança como os de Vinícius de Moraes, Mario Quintana ou Carlos Drummond de Andrade. Mas esses ilustres poetas estão aqui, convidados por mim, para autenticarem minhas simples palavras.

E eu estou aqui para destacar aquelas vozes que calam o coração da gente, de seus leitores.

Para celebrar sua poesia tão belamente desenhada nos tercetos dos profundos haicais.

Para comemorar a oportunidade da convivência diária com textos que exigem reflexão, e que já me deixaram sem ação. Ontem mesmo não consegui traduzir a profundidade de suas palavras em duas ou três pequenas mensagens. Preferi o silêncio. Mas faço essa confissão porque gosto da verdade, convivo com a sinceridade.

Aqui estou também para namorar a poesia que busca sempre a perfeição, pelo menos na minha visão. E na de muitos outros, tenho certeza.

Esse poeta se multiplica; é um Coral. Maestro de uma escola que admiro e invejo, a Escola das Letras.

Coral de vozes a espalhar a beleza e a força das palavras mundo afora.

E eu me sinto honrado em tê-lo conhecido. E feliz por poder aprender cada vez mais a brincar com as palavras. É uma brincadeira séria, porque as palavras merecem todo o nosso respeito.

O poeta Coral tem mil vozes. Vozes que saem do coração e vão certeiras se transformar em palavras nas folhas dos livros da vida, para sorte de nós todos, de todos nós.

Fim de humilde, mas sincera homenagem, ao poeta de quem me fiz amigo. Apenas mais 4 palavras:

Muito obrigado, Otávio Coral!

P.S.: Com afetuoso abraço do Poetinho (neologista que criei fazendo pequeninos versos)