Sem rumo nem prumo

Nem sei por onde começar.

Inventei de ler um moço, mais jovem do que eu 9 anos, e danei a rir. Eu só tenho 72.

Para quem não acreditar, basta fazer as contas: estamos em 2020, e eu nasci em 1948...

Voltando ao que interessa, é um cara de palavra fácil, humor incrível, e que passou a trazer alegria para o meu dia a dia. Sério. Seríssimo.

Quem disse que uma criatura virtual não pode ser um amigo leal?

Quem disse que um poeta virtual não pode ser um baita escritor?

Eu não. Eu disse e, como esse amigo diria, "agarantio" que é possível, é real.

Seus escritos são como os "lençóis" ou "chapéus" de Pelé, os dribles do Mané, Mané Garrincha, os passes de Rivelino. São verdadeiros gols de placa.

Lendo sua recente filosofia, que quase me matou de tanto sorrir, pensei em entrar com recurso naquele supremo lugar que tudo decide, mas há dias por lá que certamente iriam me contrariar. Até recomendo que não se brinque com os dias, esses dias atuais.

Mais dias, menos dias, você acaba entrando "de gaiato no navio", levando junto o Herbert, dos Paralamas, e isso seria sucesso garantido. Com certeza iria viralizar. Mas não vou arriscar.

Vou deixar aqui perguntas para o filósofo que me faz tanto rir.

A primeira é: quem mata o outro de rir vai preso?

E a segunda: quem banca a viagem "de volta" da criatura que perdeu a vida pelo excesso de graça feito por outrem?

Como já sei que não vai dar em nada, fico por aqui.

Disse que não deve dar em nada, repito, mas não duvido que acabe sobrando para mim.

Fui!...

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*A culpa deste texto existir é do senhor Beto bp. Esse grande caráter, que (quase) me mata de rir, todo santo dia. Rabisquei essas palavrinhas depois de ter lido a filosofia que ele publicou hoje aqui no Recanto das Letras. Deus lhe abençoe, Beto!