BARQUINHO DE PAPEL

De repente, a chuva parou...

Não fora forte,

Pequena enxurrada formou,

Por ela desce um barquinho de papel

Navega com certo porte

Imagino que ele me transporte.

E para onde me levará?

Que importa...

Se ele me conforta...

Neste sonho, que é só meu

Irei por caminho sem volta,

Vou navegar nas nuvens,

Brincar por entre as estrelas,

Semear sonhos pelo céu,

De alegria, paz e amor,

Esparramando letras e cor.

Nada além

E tudo aquém...

Nas ondas da ilusão,

Desliza meu barquinho

Sem medo de ferir meu coração.

Navega feliz na imensidão

E a Terra vai ficando ao longe,

Perdida entre outros Mundos

Eu solitária? Não!

Tenho meu sonho profundo,

Navegando no mar da poesia

Tudo posso, e nada me contagia...

Na enxurrada da vida,

Deixo me levar.

Agora sem dor...

O nada vai ficando para trás...

E eu me torno em sonho e amor...

Tudo me compraz,

Por que agora sou chama,

Luz e vida que trama,

Nunca mais despertar,

Apenas sonhar...

maristella barros
Enviado por maristella barros em 21/10/2007
Reeditado em 26/06/2008
Código do texto: T703621
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.