E continuo eu com as reflexões de um ano que não existiu
Com as perguntas que desesperadas gritam por
respostas que afogadas  nas atribulações nem
mesmo tem oportunidade de serem respondidas.
Muito mal são vividas e permanecem caladas.
Quantos caminhos tem o homem? 
Quantos caminhos tem uma lágrima?
Quantas procuras pode uma alma fazer enquan-
encarnada?
Mas lá no fundo daquele silêncio tão necessário
estão as respostas.
Mas sinceramente não estou ainda preparada pa-
ra ouvi-las.  Em mim ainda muitas imperfeições e
teimosia em não procurar mudar.
Julgo-me tão certa, entretanto me vejo tão errada.
E penso que somos todos um pouco assim.
Numa contra transferência vemos nos outros o que
de tão ruim está latente em nós.
Mas não creio que assim procedendo consciente  -
mente estejamos desejando ser os melhores.
Faz parte do crescimento da nossa evolução essas
diferenças.  São elas que lapidam nossa alma.
Oportunidades grandiosas de auto reflexão para  a
busca do caminho certo.
Hoje  na madrugada linda ouvi uma canção de Bob Dylan que di -
zia mais ou menos algo parecido com o que escrevi. 
Aliás escrevi porque o ouvi.


"O melhor relacionamento não é aquele
que une pessoas perfeitas, mas aquele 
que cada um aprende a viver com os defeitos do outro, apreciando suas qua-
lidades. O belo e o certo está nos olhos
e coração de quem vê e sente.
Dai achei esse porco-espinho bebê que
nesse momento é a coisa mais linda que
meus olhos conseguem enxergar.


ysabella
Enviado por ysabella em 26/09/2020
Código do texto: T7072617
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