nicho

Acordo, e logo pela manhã ouço o som das árvores a balançar, um ping ping de umas gotas de chuva que caiem mas que não fazem mossa, um canto de pássaros que diminuiu e só um pio suave se ouve, talvez algum que se atrasou e que ficou para trás... Sabe bem ouvir estes sons, trazem-me calma e serenidade ao meu ser... De repente, o sol que não aparecia devido ás nuvens espessas e cinzentas e à chuva fraca, entre um rasgo de duas delas decide espreitar e dá um ar de sua graça, aparecendo mais um pouco e iluminando a terra com seu brilho... Tão bom sentir o sol e o seu calor... Principalmente a luz forte que ele emana, que me dá energia e força... Fico à janela, a sentir o sol, o vento indo e vindo, "dançando" slow com as árvores e outras plantas, tocando no meu rosto, com suavidade e desgrenhando os meus cabelos, deixando que uma ligeira chuva me abençoasse com sua água em meu rosto e cabelos... Sinto tranquilidade, e pensamentos bons revelam-se na minha mente, como se de repente visse um filme no cinema...

O cheirinho a café acabado de fazer, chegou até mim, e eu vou buscar uma chávena dele, bem forte e preto, e volto a sentar-me na janela, naquele pequeno nicho de granito, que cliché à parte, é onde eu gosto de estar, onde me sinto feliz, porque ali, sinto, vivo e até sonho, imaginando que estou numa gruta de pedra gigante, que é o meu lugar preferido para minha imaginação voos levantar!

Maria Irene
Enviado por Maria Irene em 02/10/2020
Código do texto: T7077562
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