A FUGA DO EU

Ele está inquieto, não sabe ao certo o que deseja,

E carrega consigo uma indefinida insatisfação,

Não sabe o que procura, nem o que almeja,

Persiste intranquilidade no seu coração.

Ele procura preencher o tempo para sua distração,

Pensamentos não dão trégua, são de amargar,

Por toda parte, o acompanha a inquietação,

Quer achar com quem possa conversar.

Mas está tão confuso que nem sabe o que ele quer,

E tem receio que achem que está ficando louco,

Pois, não é somente um problema qualquer,

Nem ele sabe do que se trata tampouco.

Vai arrastando sua vida em meio à grande confusão,

Pode ser até que saiba o que realmente procura,

Ele mantém o segredo íntimo por uma razão,

Tem todo receio que achem uma loucura.

Para disfarçar continua correndo atrás de futilidades,

Mas o Eu não é flexível e não perdoa indiferença,

E cobra, pelo descaso às suas necessidades,

Ele exige a sua atenção e energia intensa.

Para recuperar sua paz, e também sua tranquilidade,

Precisa encontrar o que o espírito está desejando,

De nada adianta se esconder dessa realidade,

Com toda obstinação continuar procurando.

Bela Virgem Imaculada Sophia, que se deve procurar,

É com ela que está a chave do cofre da sabedoria,

O companheiro Espírito Santo, vem comunicar,

Então todos os tormentos se tornam alegria.

Edgar Alexandroni
Enviado por Edgar Alexandroni em 04/10/2020
Código do texto: T7079613
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