Nos olhos da imaginação
São adormecidos os sentidos passado, no coração bombeia o sangue vivo da vida,
Belas flores fora da estação desabrocham na intempérie,
Espinhos viçosos ganham a formosura do caule e sua beleza enfeita pétalas murchas,
Insistem na vitalidade,
Raios invocam as minas escuras, onde o tempo despeja suas aguas sem dizer o por que das suas mágoas.
Vidas são ceifadas,
Gritam silenciosamente, misturados ao trovão do coração do universo, onde verso,
Agonias apertam o peito da saudade...
As arvores diferentes balançam ao vento as indiferenças,
No banco da praça sumiram as pessoas com suas falas, alguém diz que o temporal das ilusões se partiu.
Quão forte as batidas do céu, provoca-me um diluvio nos olhos da imaginação.