Contemplava a Lua e ela brincava de esconde-esconde comigo. Por vezes, eu olhava e lá estava ela, entrando em uma nuvem; eu, pacientemente, ficava à espreita esperando que ela saísse, queria fotografá-la, além de vê-la. Enquanto isso, um vaga-lume cruzou as roseiras, sobrevoou o lago e eu ali, feito criança, encantada, pois fazia alguns anos que eu não via um. E aí pedi para o pirilampo - ei, fique aí mais um tempo iluminando meus pensamentos já que a Lua insiste em fazer-me de boba. Confesso, foi um momento mágico de brilho e encantos.
Iêda Chaves Freitas
Iêda Chaves Freitas