Coisas...
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Há coisas que são assim meio predestinadas, meio (in)esperadas, um pouco mágicas ou totalmente esdrúxulas... São fatos  sem boatos.

Há coisas que nos inquietam, que nos atiçam, que nos trazem os sabores da noite ou a sombra de um sonho qualquer que gostamos de manter sob as pálpebras, sem qualquer pudor.

Há em tudo isso essa criança indomável que nos interpela e que nos impele às “coisas (im)possíveis”... Aos trocadilhos insossos, à liberdade (in)cômoda, ao discorrer de uma longa história (quase) sem sentido.

Há coisas - pois não há outro nome para isto - que nos atropelam e, paradoxalmente, nos envolvem com doçura... Coisas, coisas da vida. Coisas que queremos manter em nosso pensamento, coisas que, de tão simples são tão intensas...

Coisas que nos aquecem a alma... Coisas lindas e nunca findas. Coisas que tecem as nossas emoções, coisas que nos fazem felizes. Coisas bobas?

...quais são essas coisas?

Digo: coisas que sempre prezamos, coisas de que ardentemente precisamos: o sentimento mais nobre, o sentimento mais leve...

O que você me diz dessas coisas?