Pela janela
Alta madrugada, palavras perdidas sobre um pedaço de papel, esparramadas estavam. Mostravam uma incrível confusão de pensamentos.
No chão, uma caneta sem tinta.
Na frente de uma mesinha, uma cadeira vazia.
Quem estivera naquele canto? Por quê saíra sem nada dizer?
Sopra um vento forte. O papel é jogado para bem longe. Atravessa a janela aberta.
Nada mais a dizer, a fazer.