ENIGMAS DESTE AMOR
Ah, este amor!
Descorticado e entropeçando
Mais sabendo que sendo esmiuçado
A lançar estolões à margem alheia
No abandono do trono.
Este amor...
De bandeira içada, porém na fralda e transparente
Com alma a envergar chambre roxo e galocha
Não chove há meses!
Contam-se os raios.
Não divulgue
Renuncie!
Outubro é o mês das bruxas
Máscaras abundam nas faces imberbes
Morra sem direito a amar.
Post scriptum:
[- Este amor, donde saíra? Para onde irá migrar? Quem o parira?
- Não sei.
Mas, a parteira, sei, foi a solidão!
Ou foi à solidão?].