É hoje que comemoramos dois anos de partida: você do Norte, eu do Sul.
Relembro do carinho que você me festejava e a esperança que você me impunha.
Depois que partimos: eu a ficar e você fugindo, correndo alada, as coisas se multiplicaram em solidão e vesga iniquidade.
Depois que a perdi, poucas razões tenho para sorrir ou ver o pelejo dos pássaros.
É verdade, estou afainando aos poucos, só porque não quis entender que você era uma pessoa dentro de outra.
O espírito, o caminho e as estrelas sempre se conjugando em suas mãos.
E eu que sempre disso queria, quanto conquistei, nunca soube ter.
Hoje, me arrependo. Mas favas! Pra que servem os confessionários?
Eles me perdoam... mas, não tiram a dor!
Relembro do carinho que você me festejava e a esperança que você me impunha.
Depois que partimos: eu a ficar e você fugindo, correndo alada, as coisas se multiplicaram em solidão e vesga iniquidade.
Depois que a perdi, poucas razões tenho para sorrir ou ver o pelejo dos pássaros.
É verdade, estou afainando aos poucos, só porque não quis entender que você era uma pessoa dentro de outra.
O espírito, o caminho e as estrelas sempre se conjugando em suas mãos.
E eu que sempre disso queria, quanto conquistei, nunca soube ter.
Hoje, me arrependo. Mas favas! Pra que servem os confessionários?
Eles me perdoam... mas, não tiram a dor!