ENTRE O BEM E AS COISAS QUE NOS PERSEGUEM
Céu, imenso e intenso véu
Nuanças em mel
Traz-me nuvens claudicantes, descoradas
Em torno, no entorno, um chilro.
À ausência dum incentivo
Orgulho mastigado às pressas
Ardendo nas metáfases, doendo demais
Principalmente nos anais.
Em cores zebradas, de olores tais, irrisórias
Os mesmos esquifes a guardar o pó
Esgaratavando meia dúzia de miúdas vozes
Equinócio das nozes, percalço e sabão.
Sou eu, então
A me sentar à janela do tempo à espera do manto escarlate
À procura da barba hirsuta, alvíssima e macia
São noites de cristal... em meio a tudo... permeia o mal
Segue a nau...