Crianças
Brigam e fazem as pazes

Quando beijam
Não ligam de pegar sapinho


Dividem o brinquedo
E por vezes faz a birra de dizer:
— É meu!


Crianças
Não se magoam facilmente
E perdoam
Sempre perdoam

Precisam de proteção
E necessitam aprender


Aliás, são esponjinhas

Pena que passa rápido
A criancice é um sopro
E adulto ficamos

Ao nascer Deus nos agracia
Com a inocência dos anjos

Logo do céu vamos se distanciando
A melhor coisa da vida
É sentar no banquinho do parquinho
Em um fim de tarde

E ver crianças
Serem o que melhores são:


— Crianças!

A inocência no cabelo ao vento
A ingenuidade do joelho machucado
E a coragem do joelho machucado
E o choro do joelho machucado


Aprendeu? Não é mais criança

Do céu vai se distanciando

Papai do céu
As asas vai podando


Mas enquanto são
Crianças

São nossa felicidade
Afinal, nos remete
A nossa infância

Travessura de criança
Quem nunca?

 
Waldryano
Enviado por Waldryano em 09/02/2021
Código do texto: T7180378
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