Arco Iris

Minhas dores não são minhas,
Mas é dentro de mim que moram.
Eu as acolho e sangro com elas.
São dores que vem de fora,
E que não consigo curar.
Deixo sangrar, e sigo junto.
Quem dera eu tivesse o dom,
De curar ou estancar...
E transformar tudo em paz!
Mas não posso,
Não depende de mim...mas afeta a mim
E choro...e sofro
Por dentro ninguém me vê,
Mas sangro...
Também não importa,
O que sinto, como sinto.
Mas essa dor que não é minha,
Não devia ser de ninguém!
E entre um curativo e outro,
Tento olhar o céu
As vezes sol, as vezes chuva.
O sol brilha...mas
É depois da chuva, o Arco Íris!

Helô Silva


 
Helomidade
Enviado por Helomidade em 02/03/2021
Reeditado em 26/03/2021
Código do texto: T7196940
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