Prelúdio à Cultura Nacionalista

Contrário de rios correntes,

Nesses meses que não passam,

No qual, ganchos se arrancham em garranchos,

sonhos estacionam nas lembranças,

festas aglomeradas é sinal de lambança;

Longos meses que a tristeza não atravessa para o outro lado ponte,

Em que a contínua vertente,

não verte água à seca fonte,

o instrumental da música,

cuja letra é "A Inexistência do Amigo",

ressoa em meus tímpanos,

o sonoro prelúdio "Tempos melhores virão",

Seguir pacientemente,

Resignado ser,

Caminhar solitário,

Dialogando com a essência,

Acreditar é semente que refaz-se,

Esperança nada em vão.

Nas caixas, o desconhecido paraense Paulinho Tapajós. Detalhe: Pará, cuja capital é Belém, é terra do Sírio de Nazaré, de Sairé, da andiroba, é estado brasileiro.

Paulo Guedes cuspiu na cara dos brasileiros, a falta que faz identificar-se com suas raízes, pois raízes e identidade é sobrenome familiar, ao afirmar que conhecem Disney e não conhecem Cachoeiro do Itapemirim, ES; terra de Roberto Carlos.

Aliás, Erasmo Carlos (a maioria das belas letras interpretadas por Roberto, foram escritas por Ele) compôs a bela letra: "meu pequeno Cachoeiro, vivo só pensando em ti, oh que saudades dessa terra, doce terra onde nasci".

Com efeito, tem uns abestados, como diz Tiririca, que negam que o brasileiro não é americanizado. Até a inscrição na camisa que tampa o peito de pombo, é em inglês.

Um dia qualquer, a cultura, a boa e qualificada cultura, superará o marqueting publicitário do diploma; e por consequência, o Poder político cairá por terra.

Mutável Gambiarreiro
Enviado por Mutável Gambiarreiro em 15/03/2021
Reeditado em 17/03/2021
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