Homenagem aos Corruptos

Labuta

Minha penosa pena,

É a enxada;

A folha de papel,

A terra, o sol e a chuva;

Estrelas cintilantes banham-se na superfície do lago,

Sombras salpicadas na estrada,

O enredo advêm da Natureza,

Longa noite enluarada.

Apresente-me a panela,

Os talheres,

O prato,

Que Eu tempero a rima no verso,

Saciedade da fome!

Sorvendo alegria consciencial,

Fico sabendo que em lugares quaisquer,

As mesas estão fartas,

Degustando poesia.

Segundo Veríssimo: "felicidade é saber que o tempo não está passando inutilmente".

No país da honestidade, trabalhar, suar a camisa a troco de sobrevivência, é virtude de corrupto.

Mal dito, inexpressivo, inócuo, parasita ordinário de outrem e da Natureza é o homem que não sua as faces,

Mas senta à mesa na hora certa para encher o pandulho.

Bônus

Amar de lágrimas, no qual, só rio para aliviar as dores.

Não nasci com asas, mas tenho duas pernas fortes que induz minha mente a voar lugares, jamais imaginados; e o corpo no todo, aceita o desafio.

Mutável Gambiarreiro
Enviado por Mutável Gambiarreiro em 17/03/2021
Reeditado em 17/03/2021
Código do texto: T7209003
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