Economia do pecado
Toda história do pecado
consciência da culpa
tecnologia: esvaziar-se da culpa
de modo a retirar peso das costas
entre pequenos e grandes pecados
pecamos e haveremos de pecar
O ato de ir contra mim, os outros ou a Deus
Mas apenas reconheci no pecado a minha imperfeição
Mas e quando pecamos juntos e somos pecadores e cúmplices de um pecado mortal
o do silêncio, da omissão diante de tudo que ocorre em nossa volta
diante da truculência do guarda da esquina
das balas que matam,
das injustiças do Estado, das milícias, da miséria e desigualdades
Do cálculo frio da morte planejada por uma horda de genocidas que estão no poder por nossa ação ou omissão
Do pecado de sermos cúmplices mesmo que indiretamente desse crime coletivo
indiferentes as milhares de covas cavadas à cada dia
da participação indiferente na economia da morte
o que faremos para um dia expiar nossa culpa coletiva?
ou reafirmar nossa psicopatia coletiva!
Extrair da economia do pecado e da culpa
algo que nos guie para além desse vale de sepulturas da qual cultivamos e sarcasticamente fingimos não querer saber
Bela atitude psicológica o fingimento!
Quem sabe um dia os nossos travesseiros empapados de suor e do sopro vital nos lembrarão que um dia fomos cúmplices da da autossabotagem coletiva , da asfixia que nos impomos
Quem sabe um dia nos encontremos com nós mesmos e talvez nos lembremos em meio aos escombros e a escuridao total, onde foi que erramos enquanto cúmplices de uma tragédia anunciada e de termos aberto nossas portas para um mercador da morte que não é o vírus mas um verme que nos levou e nos levará a um cenário mais que dantesco
Toda história do pecado
consciência da culpa
tecnologia: esvaziar-se da culpa
de modo a retirar peso das costas
entre pequenos e grandes pecados
pecamos e haveremos de pecar
O ato de ir contra mim, os outros ou a Deus
Mas apenas reconheci no pecado a minha imperfeição
Mas e quando pecamos juntos e somos pecadores e cúmplices de um pecado mortal
o do silêncio, da omissão diante de tudo que ocorre em nossa volta
diante da truculência do guarda da esquina
das balas que matam,
das injustiças do Estado, das milícias, da miséria e desigualdades
Do cálculo frio da morte planejada por uma horda de genocidas que estão no poder por nossa ação ou omissão
Do pecado de sermos cúmplices mesmo que indiretamente desse crime coletivo
indiferentes as milhares de covas cavadas à cada dia
da participação indiferente na economia da morte
o que faremos para um dia expiar nossa culpa coletiva?
ou reafirmar nossa psicopatia coletiva!
Extrair da economia do pecado e da culpa
algo que nos guie para além desse vale de sepulturas da qual cultivamos e sarcasticamente fingimos não querer saber
Bela atitude psicológica o fingimento!
Quem sabe um dia os nossos travesseiros empapados de suor e do sopro vital nos lembrarão que um dia fomos cúmplices da da autossabotagem coletiva , da asfixia que nos impomos
Quem sabe um dia nos encontremos com nós mesmos e talvez nos lembremos em meio aos escombros e a escuridao total, onde foi que erramos enquanto cúmplices de uma tragédia anunciada e de termos aberto nossas portas para um mercador da morte que não é o vírus mas um verme que nos levou e nos levará a um cenário mais que dantesco