Que o céu me perdoe, mas hoje quero falar nessa
palavra feinha chamada inferno.  Não que eu quei-
ra conhecer ou estar vivendo num deles.
São tantos........
O inferno de Dante na Divina Comédia, ou o  de
Hades ou ainda o  de Saint Seiyou, mas aquele in-
ferno que a depressão ou a tristeza se encarregam
de produzir.  Repito, nada a ver com o sentido li-
teral que ele possa  produzir em mim. 
To nem ai pra ele.
Porque nós mesmos somos os co-autores des-
sa fatidica produção existencial quando deixa-
mos, (e ai vai vai uma lista desses coadjuvantes)
pranto
tristeza
arrependimento
lamento
dor
insonia  
Do Céu ao Inferno
 

frio
vazio
dúvida
incerteza
fraqueza
mágoa...e por ai vai..... tomar conta de nós
porque na verdade minha gente o pior problema de
fingir que não se conhece o inferno é sentir o tudo ai
em cima descrito e tentar não ver o que se está far-
to de saber.
Porque o céu está aberto, os anjos abrem os braços.
Felicidade não se mede, explica ou exige-se.
Abra o coração, declare-se, cante como eu essa can-
ção
ysabella
Enviado por ysabella em 05/04/2021
Reeditado em 05/04/2021
Código do texto: T7224497
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