VENDE-SE COLETES SALVA-VIDAS

Abriu-se um grande espaço, com a covid dezenove

Nas introspecções tudo parou ninguém se move

Parece, que ocorreu um abrangente bloqueio

A humanidade parou não sabe a que veio

Talvez seja uma boa ocasião para meditar

Observando as tantas tolices que estão no ar

Os povos perderam a menor noção de dignidade

E aberrações, foram transformadas na normalidade

Para tudo há limite, quando se omite, vem o desquite

Na verdade, uma forma de liberar as transgressões

E justificando-se a si próprios pelas participações

Assim, foi uma liberação para o caos instalado

Lavam-se as mãos, o barco desgovernado

O barco navega sem comando sem destino

O povo se diverte, e não vê o perigo repentino

E vai levando dando asas às fantasias agradáveis

Sem perceber as possíveis explosões incontroláveis

Edgar Alexandroni
Enviado por Edgar Alexandroni em 17/06/2021
Código do texto: T7280798
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