Cada um de nós nascemos para ser feliz

Claro que a felicidade não é facil de ser encontrada e nem vivida, pois,

Em nossa morada há tantas janelinhas

Temos a janelinha da dor. Dor da Alma, dor do Espírito e dor do corpo

Cada dor é por conta de um propósito, por algo que valoramos mais que a nossa essência e com isso o sofrimento vai nos calejando, criando uma carapaça dura que não sai e nem entra nada em nosso interior, nos tornam feios amargurados com ar cansado e um sorriso translúcido.

Temos a janelinha da esperança que se não for alimentada de sonhos, desejos, conquistas ela desaparecerá nos deixando no limbo, incerto de que a vida é para ser vivida, experenciada e recheada de amor.

Há também a janelinha chamada desejo. Aquela que faz você levantar todos os dias com sede de vitórias, de liberdade, de poder voar e dar asas a imaginação, transformar a si e tudo ao seu entorno pois há em você a energia vital que desperta o prazer do outro em compartilhar o belo, o sagrado, a vida em si mesma.

Há uma janelinha pra tudo. Para um dia ensolarado, para um dia nublado, para um dia com maremotos e terremotos que te quebra em mil pedacinhos dos quais você tem que juntar cuidadosamente para que as cicatrizes não transforme em um ser estranho que será deixado as margens de tudo que é belo, harmonioso distanciando assim o Eu intrínseco de tudo o que o cerca.

Quantas janelinhs abrimos em um mesmo dia e não conseguimos mantê-las abertas pela falta de carinho, de amor, de compreensão e de afeto? Quantas você deixou escancarada para que alguem pudesse expiar e ver o quanto és belo e maravilhoso desfrutar de seu dia, de sua vida, das coisas que faz de você único.

Mas, há sempre um mas, para deixar a indiferença falar mais alto. Há um ego enorme que dita as regras do narcisismo que deveria ser inoperante mas que impera e destroi, agride e fere a essencia humana.

Há uma vida a ser regada, amada, ensolarada e porque não enluarada também, que ao sabor do vento e das ondas do mar fazem de suas janelinhas um oásis no meio do deserto chamado indiferença que ensurdece ainda mais o coração carapaçado pelas dores causadas pelas sementes não germinadas.

Na janelinha chamada vida o coração é o alimento que a fortalece e transformando-a num imenso jardim florido e mágico.

Cada Janelinha ao abri-la lembre sempre de levar consigo as sementinhas que desejam cultivar na sacada da vida, também devemos levar um regador carregado de amor, de sonhos, de alegria, de sorriso fácil, de um coração pulsante que fazem dos olhos o espelho da alma.

A vida é assim, cada janelinha é uma parte de mim

Marlene Queiroz
Enviado por Marlene Queiroz em 27/08/2021
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