A flor e o Colibri
Flor meiga e mimosa,
Ele estava ao seu lado quando ela
Começou a desabrochar,
Sépalas formosas,
Pétalas exuberantes,
O elegeu como seu colibri
que ainda implume,
Se embriagou com seu perfume,
Depois, ferido, foi obrigado pra longe voar!
A vida seguiu seu compasso,
O mundo deu suas voltas,
A flor virou saudade,
E de saudade quase morreu o colibri
Passaram-se os anos,
Cai o muro do orgulho,
Do Sentimento ferido
E nasce uma ponte
Entre a flor e o colibri
Mas continuam com as algemas
Que impede de os re-unir
Mas pelo menos rompeu o silêncio
E permitiu algumas respostas
De perguntas que nunca se fizeram
E que finalmente puderam ouvir!