A flor e o Colibri

Flor meiga e mimosa,

Ele estava ao seu lado quando ela

Começou a desabrochar,

Sépalas formosas,

Pétalas exuberantes,

O elegeu como seu colibri

que ainda implume,

Se embriagou com seu perfume,

Depois, ferido, foi obrigado pra longe voar!

A vida seguiu seu compasso,

O mundo deu suas voltas,

A flor virou saudade,

E de saudade quase morreu o colibri

Passaram-se os anos,

Cai o muro do orgulho,

Do Sentimento ferido

E nasce uma ponte

Entre a flor e o colibri

Mas continuam com as algemas

Que impede de os re-unir

Mas pelo menos rompeu o silêncio

E permitiu algumas respostas

De perguntas que nunca se fizeram

E que finalmente puderam ouvir!

Adenildo Aquino
Enviado por Adenildo Aquino em 05/09/2021
Reeditado em 05/09/2021
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