[carpe diem]

"Tardes que nunca acabam", do Baco, toca nos fones.

Ouso lembrar das tardes de inverno...

Trabalha, trabalha, trabalha.

Estuda, estuda, estuda.

O sol se põe às 16:30.

Onde nos encontraremos?

Éramos pontuais.

Tínhamos meia-hora de luz.

A hora preferida do dia.

Onde ficaram guardados os segredos, os beijos e os abraços?

Debaixo do gelo fino que cobria as folhas?

Ou dentro da gaveta de meias pra aquecer os pés?

Há importância na metade das horas que vivemos.

E no agora que dedico à lembrança.

O agora.

Sempre ele.

Debora Suelda
Enviado por Debora Suelda em 02/10/2021
Código do texto: T7355181
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