Devaneio irregular
Prepotência , arrogância
Carência , ignorância
Julgam conhecer - me , pelo meio das máscaras desgovernadas soletrando versos e poetizando em desgarradas , versando a lua e suas frias madrugadas .
Pobres seres de peles descaídas , ideias erróneas e descabidas .
Tentativa infinita de desacreditar meu sonhar , meu caminhar e meu modo de amar .
Poesias incompreendidas , contos de ficção confundidos com poesias , altruísmo diplomado , julgamento completamente errado .
Doce açucarado , juntinhos mel e pecado ...
Oh , vicíoso rebuçado , vem , dancemos mais um bocado . A lua observa - nos lá de cima , vestida do céu estrelado .
Aqui em baixo continuamos a viver na ilusão da união mas num sentido totalmente separado .
Serei eu um devaneio absurdo e inconsequente ou um Poeta rebuscado no seio da noite conivente com minha irrequieta mente ?
A tempestade da verdade ou a colheita e a própria semente ?
Digo a mim mesmo que sou a seca e a monção , fogo estelar , discórdia e união , alma milenar , um ser único e singular , carne ferida mas combatente , sangue quente e resistente , um sêr como todos vós , igual mas também diferente .