Viver agora

Eu me demito de ser poeta!

Era uma vez um poeta louco

Que pegou tanta loucura do mundo, e fez um novelo de letras enrugadas, até o giz virar seu martelo!

Ele martelou tudo num quadro branco,

e o preto das letras se firmaram com tanta garra,

Que nada apagava a tinta da lousa!

A lousa era nossa mente

O poeta nossa vida

E a vida está lendo agora!

E as letras? Perderam-se no tempo, atrás de outra mente que atraia a verdade corroída pelo senso comum..

Vera Mascarenhas
Enviado por Vera Mascarenhas em 27/10/2021
Reeditado em 13/02/2022
Código do texto: T7372963
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