A natureza e a destruição

Inconsistente –

Nada palpável.

Um mundo reverso –

De modo transparente.

Onde a natureza agoniza,

Antagonismo de beleza.

Há quem desfrute,

Mas não reconhece a realeza.

Em alta voltagem,

Ainda há o dia e o anoitecer.

O cantar dos pássaros,

Em seus refúgios.

As matas e os mares –

Clamam por piedade.

É tanta falta de respeito,

Esgoto a céu aberto –

Poluição a olhos vistos.

Os animais indefesos,

Correndo riscos –

Pura falta de cuidado.

Ar puro –

Oxigênio –

Daqui a algum tempo,

Será luxo,

Sobrevivemos no lixo.

Atmosfera cinzenta,

Gás carbônico nós pulmões.

O que será feito –

Para as próximas gerações?

Uma parte da população –

Que não tem comoção.

Embutidas em seus casulos,

Fomentando o egoísmo.

Não pensa no futuro,

No bem estar do próximo.

A cada dia, sobre as nossas cabeças,

Um novo golpe:

Recorrente –

Arredio.

A natureza agonizando,

Com total falta de empatia.

Assistimos a sua degradação,

Em uma espécie de reality –

Observando e emitindo opiniões.

E de fato, nada fazemos,

Para cessar a sua destruição.

Sem percebermos,

Que pouco a pouco –

Não resistiremos por muito tempo.

Há um ciclo –

Uma cadeia que se conecta,

Levando também –

Ao nosso fim.

***

Blog Poesia translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 28/12/2021
Código do texto: T7416853
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.