Morbidez sórdida

Mentiras –

E mais mentiras.

Calúnias denunciadas,

Fake news propagadas.

A maquiagem cotidiana,

Jogando os maus feitos –

Para debaixo do tapete.

Uma morbidez sórdida,

Sob a alcunha da justiça.

Onde impera a premissa,

Indivíduos comuns e injustiça.

Contaminado à todos,

De forma cabal.

Estado de direito,

Fé pública –

Será que algum dia –

Se terá jeito?

Ao modo desconcertante,

Sobrevivendo a desordem.

Subterfúgios reinante,

No jeitinho brasileiro.

Distorcendo a realidade,

O que se é de verdade?

Burlando leis,

Cometendo homicídios –

Em nome da pacificação.

De onde vem a criminalização?

Corpos inocentes –

Pagadores de impostos,

Dilacerados e descrentes.

De políticas corruptas,

Caem as máscaras.

Repugnantes –

As verdadeiras caras.

Não se tem –

Para onde correr.

Uma sociedade –

Em meio ao caos,

À deriva, a nau.

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Blog Poesia translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 29/12/2021
Código do texto: T7417437
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