NINGUÉM É FELIZ NA VÉSPERA

Hoje

O sol da vida se fez poente.

Engalanou-se de história

Murcha e asmática memória.

Entumescido fleimão verde prásino

Tão esquelético!

Qual madeixas minhas.

Mas, permita-me enclausurar um adendo:

O porco nasce, chafurda na lama até empapuçar

Depois morre mansinho, em bolhas, sozinho...

Sozinho!

Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 30/12/2021
Reeditado em 31/12/2021
Código do texto: T7418485
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