Deusa pitonisa

Os meus sentidos em alerta,

Revelam-me a feliz descoberta –

Do mundo sobrenatural e extraordinário,

Que se acampa em minha volta.

Para alguns tachada de louca,

Para outros alguém que não vive,

Pelo contrário, vegeta.

Transbordando-me em imensidão,

Em pleno século XXI,

A grande excitação –

Na escrita exalando a inspiração.

Como meta possuo os versos,

Compondo – A canalização.

Em dias nublados –

Também nos ensolarados:

A missão.

Fixamente olho para o espelho,

Observando o seu reflexo.

O portal – Um anexo,

O corpo estremece, a vibração.

Volito pelo espaço sideral,

Em deleite com a energia.

Transpondo mundos,

Conhecendo castelos,

Reconectando –

Religando-me aos elos.

Surpreendo-me -

Com tamanha beleza.

Reivindicando o seu lugar,

A natureza.

Espelhando-se de modo ardil,

Rendo-me ao deslumbre, a sensação.

Visto-me de acordo com o tempo,

Uma deusa pitonisa –

Asfixiando – Cortando o ar.

Ainda há muito o que viver,

Recuperar um novo significado.

Descobrir um sabor ao paladar,

Ressignificação do prazer.

E tudo o que emana o poder –

Realizando desejos –

No lumiar da expansão,

Com o tilintar da emoção.

***

Blog Poesia translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 02/01/2022
Código do texto: T7420277
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