Pior é não escrever

Não ter o que escrever é ruim, pior é não

escrever.

Nem tudo que escrevo, publico.

Nem sempre que tenho vontade de escrever

Quer dizer que tenho o que escrever.

Mas, escrevo assim mesmo e, por isto,

Não é tudo que publico.

Ex. As vezes não tenho o que escrever

Mas a vontade é tanta, que escrevo em porções de palavras soltas, descompromissadas ; depois, faço a separação das que acho bonitas das que acho feias. É, porque pra mim, existem palavras que acho bonitas e palavras que acho feias.

São exemplos de palavras bonitas: Mãe, flores, família, blusão etc. etc...

, Palavras feias do tipo: Peido, fedor, ignorante... Além, é claro, da enxurrada de estrangeirismo que me sobrevém, principalmente o estrangeirismo moderno tecnológico.

Também escrevo de um a cem muitas e muitas vezes, seja em algarismos ou por extenso.

Não se ter o que escrever é ruim, pior é não escrever. Mas escrevo! Marcas, nomes, placas, frutas bichos, coisas assim,

Que não faz sentido publicá_ las mas são como bálsamo para aliviar o coração de um poeta sem espanto. Além de coisas mais pessoal, e são estas, um indicativo da falta de sensibilidade poética literária. Sensibilidade esta, que dispara o gatilho da inspiração. Afinal, quando meus escritos se tornam pessoal demais é porque está faltando aquela ligação entre o poeta e tudo o que existe a seu redor, palpável ou abstrato. Mas repito:

É ruim não ter o que escrever, pior é não escrever.

A palavra dita marca, a escrita eterniza.

Jão Martins
Enviado por Jão Martins em 02/01/2022
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