Pior é não escrever
Não ter o que escrever é ruim, pior é não
escrever.
Nem tudo que escrevo, publico.
Nem sempre que tenho vontade de escrever
Quer dizer que tenho o que escrever.
Mas, escrevo assim mesmo e, por isto,
Não é tudo que publico.
Ex. As vezes não tenho o que escrever
Mas a vontade é tanta, que escrevo em porções de palavras soltas, descompromissadas ; depois, faço a separação das que acho bonitas das que acho feias. É, porque pra mim, existem palavras que acho bonitas e palavras que acho feias.
São exemplos de palavras bonitas: Mãe, flores, família, blusão etc. etc...
, Palavras feias do tipo: Peido, fedor, ignorante... Além, é claro, da enxurrada de estrangeirismo que me sobrevém, principalmente o estrangeirismo moderno tecnológico.
Também escrevo de um a cem muitas e muitas vezes, seja em algarismos ou por extenso.
Não se ter o que escrever é ruim, pior é não escrever. Mas escrevo! Marcas, nomes, placas, frutas bichos, coisas assim,
Que não faz sentido publicá_ las mas são como bálsamo para aliviar o coração de um poeta sem espanto. Além de coisas mais pessoal, e são estas, um indicativo da falta de sensibilidade poética literária. Sensibilidade esta, que dispara o gatilho da inspiração. Afinal, quando meus escritos se tornam pessoal demais é porque está faltando aquela ligação entre o poeta e tudo o que existe a seu redor, palpável ou abstrato. Mas repito:
É ruim não ter o que escrever, pior é não escrever.
A palavra dita marca, a escrita eterniza.