Desfiz o nó

Tanto tempo juntas, e eu a pensar que era uma amizade real... Que era uma amizade com LAÇOS fortes, bem dados, difíceis de desenlaçar, ou talvez até impossível mesmo de o conseguir fazer... pensei que era para a vida toda... Que a tua amizade por mim, que tanto apregoavas, era sincera, que me apoiavas, me davas força e palavras do fundo do coração... Pensei que eras uma irmã de coração, um pilar, uma mão de conforto, carinho e apoio... Pensei tudo isso e vivia enganada, apesar de me terem avisado inúmeras vezes... Mas eu continuava a ter-te muito amor/amizade, e não via, que tu só querias fazer bullying comigo, através das palavras e alguns gestos... Tarde, mas ainda a tempo abri os meus olhos do coração, e vi tudo com clareza e fiz uma retrospetiva, antes de tomar uma atitude... Foi então, que compreendi, que nunca seriamos amigas verdadeiras da tua parte, porque tu continuarias com essa tua maneira de ser, com ego grande, achando-te mais do que os outros, principalmente eu, e que continuarias a querer fazer de mim teu tapete... Chegou ao fim... E por tudo que vi, senti e passei, finalmente desfiz o nó que existe entre nós... Desatei-o e não há mais forma de o atar de novo... Não voltes com falinhas mansas, nem telefonemas ou mensagens nas redes sociais, porque desta vez não há volta... E Lembra-te, antes de fazeres ou dizeres algo sobre alguém, olha-te bem ao espelho, e depois nunca te esqueças que a pedra que atiras sobre os telhados dos outros, que nada têm até agora que os preocupe, pode ressaltar e voltar para trás e partir o teu telhado que muito esconde e é como Leandro Costa diz:

“"Quem muito julga, muito esconde. Quem muito condena, quer tirar de foco seus erros e apontar o dedo para os erros dos outros. A quantidade de pedras que algumas pessoas têm na mão é proporcional ao tamanho da máscara que elas usam."

Maria Irene
Enviado por Maria Irene em 02/01/2022
Código do texto: T7420432
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