Ao cair da chuva

 

 

A cada tarde chuvosa, a natureza enternece

As folhas brilham viçosas as plantas logo florescem

Os jardins ficam enfeitados, o ser humano agradece

Ao bondoso Criador por tudo que ELE oferece

 

 

Água correndo na terra, vento leve a soprar

E nos galhos da mangueira, pássaros indo se abrigar

Um momento que inspira, uma ternura sem par

O coração do poeta, começa então a versar

 

Caindo a chuva ela lava a sujeira que há no chão

Pena não poder  lavar a que está no coração

Que sofre por muito tempo de tristeza e solidão

As quais ficam impregnada, causando desilusão

 

 

Ao som dos pingos da chuva o romantismo aflora

Brota lágrimas no sorriso põem sentimentos pra fora

De uma saudade infinda, que traz sofrer toda hora

Seguindo no dia a dia, por mais que lute até chora

 

Chora os olhos do saudoso, do que não tem o seu amor

Fica um clima de tristeza, uma amargura uma dor

Porém busca achar alento, admirando a flor

Que lhe foi oferecida viçosa e com frescor

 

 

Chuva e saudade estão sempre, trazendo recordação

Aos seres apaixonados que vivem na solidão

Mesmo estando acompanhado não sente mais a emoção

A qual sentia outrora quando viviam a paixão.

 

(Lbxavier)

06-01-2022

 Imagem do Google

 

Lindalva Borba
Enviado por Lindalva Borba em 06/01/2022
Reeditado em 06/01/2022
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