Equipolente.
O que escrevo as vezes, (a alguns), incomoda,
Queima como a chama que do nada se anuncia,
São vocábulos que até a um entorpecido acorda,
Apontando-lhe as razões positivas ao novo dia,
O que redijo são letras que chegam num abraço,
Que intercepto estando elas soltas em pleno ar,
Colhidas com uma emoção mais forte que o aço,
Entrelaçadas no conceito intrínseco de poetizar,
O que eu propago é franqueado e sem segredos,
Incorporado de memórias em criações modernas,
Esclarecem dúvidas, dizimando de vez os medos,
Sem a torpe interferência de imposições externas,
Meus verbos são traçados para abominarem a dor,
Propiciando a descoberta na supressão de fantasia,
Um mergulho de corpo inteiro na magia do amor,
Reeditados delicadamente até se tornarem poesia,
Nas linhas que assento pelos horizontes, eu peço;
Seguindo sólidas lições, para mim e aos demais,
Alcatruzo-me sobre os joelhos na fé que professo,
Num pedido de amor em porções exatamente iguais!