Equipolente.

O que escrevo as vezes, (a alguns), incomoda,

Queima como a chama que do nada se anuncia,

São vocábulos que até a um entorpecido acorda,

Apontando-lhe as razões positivas ao novo dia,

O que redijo são letras que chegam num abraço,

Que intercepto estando elas soltas em pleno ar,

Colhidas com uma emoção mais forte que o aço,

Entrelaçadas no conceito intrínseco de poetizar,

O que eu propago é franqueado e sem segredos,

Incorporado de memórias em criações modernas,

Esclarecem dúvidas, dizimando de vez os medos,

Sem a torpe interferência de imposições externas,

Meus verbos são traçados para abominarem a dor,

Propiciando a descoberta na supressão de fantasia,

Um mergulho de corpo inteiro na magia do amor,

Reeditados delicadamente até se tornarem poesia,

Nas linhas que assento pelos horizontes, eu peço;

Seguindo sólidas lições, para mim e aos demais,

Alcatruzo-me sobre os joelhos na fé que professo,

Num pedido de amor em porções exatamente iguais!

Amaro Larroza
Enviado por Amaro Larroza em 13/01/2022
Código do texto: T7428941
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