Pés atados no Frágil Remendo!

 

A tarde cai, juntamente com uma chuvinha refrescante, gotas que lavam, inundam, transbordam e se vão...

 

Tudo parece ser novo, de momento sim, mas apenas vivemos envoltos a ciclos naturais, constantes repetições, que giram a terra e as vidas que nela habitam...

 

Há uma necessidade continua em toda onda que circula e abraça cada dia, isso é bom. Uma perfeição incomparável sobressai e inda se mantém, apesar de todo desastre ambiental...

 

Respiramos este denso ar, que não é mais o mesmo, nos alimentamos dos frutos deste tão sofrível chão, até esquecemos de nós mesmos nas corridas contra o tempo, mas o tempo, esse conta, reclama e nos faz perceber o quão inúteis somos, diante dos focos de fogo que não podemos apagar...

 

O ontem se foi, sim, muita história ficou, nos livros e nas memórias dos avós que não deixam de falar, sobre todo valor que vale mais que ouro, verde cor que hoje murcha na química, que penetra animais e adoece vidas...

 

Valores torcidos, escondidos, consumidos pelo consumo maior, espécie que enlouquece a razão do homem, cega e se alto destrói...

 

Nos remendos que constantemente se faz, nunca mais, há de se ter o saudavel viver, pois nas linhas da ignorância aos poucos se desfaz!

 

 

 

 

Glaucia Amaral
Enviado por Glaucia Amaral em 16/01/2022
Reeditado em 16/01/2022
Código do texto: T7430813
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