Banco vazio da praça...

No banco vazio da praça...

Viagei em longos pensamentos...

Antes praça movimentada

Agora um silêncio vazio.

E olhando pra aquele banco vazio imaginava...

Quantos beijos escondidos ali ficaram...

Quantas juras de amor...

Quantos beijos ele guardara...

Quantos pedidos de casamento...

E quantas discussões amorosas...

Quantas flores ali alguém recebera...

Quantos sentaram ao descanso...

Quantos pais ali esperam as crianças brincarem...

Praça das alegrias...

Quantos sonhos ela guarda?

E naquele banco ora vazio...

Quantos moradores de rua o fizeram de leito para o repouso noturno.

A praça acolhedora está ainda ali...

Porém, solitária.

O mato quase tomara conta do espaço...

As flores ainda sobressaíam em busca da luz solar.

E eu ali no banco vazio a imaginar...

E a noite caiu...

As primeiras estrelas chegaram a fazer companhia pra lua.

Os astros sempre com exuberante beleza ...

Tudo igual...

A mesma praça...

O banco...

As flores...

Os anos se passaram, mas a velha praça ainda espera seus visitantes.

Quanto tempo se passara...

Tanto que nem sei.

Confunde-me as hora, os dias...

Só agora me dei conta que tudo era criatividade imaginária da minha mente que já não pertence mais ao mundo carnal.

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Muito obrigada meu amigo Poeta Olavo por sua especial interação.

19/01/2022 23:50 - POETA OLAVO

"Foi num banco daquela praça

Que eu cheguei e te conheci

Hoje eu até acho graça

Por todo o amor que senti."

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Obrigada meu mestre amigo Jacó Filho

22/01/2022 11:55 - Jacó Filho

Lembro que no interior,

A praça foi um lugar,

Que além de passear,

Procurávamos amor...

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