Intuito de exploração

Os humanos - Nem todos –

Tentam transformar a Terra –

Em um inferno.

Maquiavélicos inventando reinos,

Aprisionando as mentes em grilhões.

Entorpecidos –

Agem como gados.

Megalomaníacos sedentos pela ambição,

Esbanjam e acumulam riquezas –

Ostentação de poder, a supremacia.

Na força escravizam os incrédulos,

Fazendo o uso de armas,

Aniquilando os opositores –

Na covardia, os opressores.

Psicopatas no mais alto escalão,

Em proveito próprio, a persuasão.

Forjando o outro,

Chantagem afim de obter privilégios.

A soberba no nível mais alto grau.

Mãos e pés acorrentados,

Invisíveis são as prisões.

Dilacerando corpos em tragédias anunciadas,

Rasgando a carne –

Asfixia sob toneladas de lama, soterrados.

Quem somos nós?

Seres desprezíveis em involução.

Fomentando o mal,

Alimentando a máquina da morte –

Saciando a alma com a desgraça alheia.

Políticos cada vez mais cruéis,

Cumprindo metas, angariando vantagens.

Demonstração de uma falsa comoção,

Em seus peitos nenhum alarde.

Lágrimas de crocodilos, desprezíveis,

Berrando a alienação – Corrosíveis.

A hipocrisia diária estampada nós rostos,

Não há sequer um pingo de remorso.

Apenas visando o lucro – Nada mais –

Em meio a devastação e destroços.

Um ciclo que não se fecha:

Entra ano e sai ano – Governos –

Com o igual intuito de exploração.

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Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 20/02/2022
Código do texto: T7456691
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