Sumariamente derrotados

Realizamos as nossas escolhas?

Ou já nascemos com os nossos destinos traçados?

Doce melancolia no desejo –

Pelo anseio da verdade,

Nuances descortinando em estranhos devaneios.

As injustiças por todos os lados,

A realidade cruel e aterradora -

Avalanche em nossos sonhos, avassaladora.

Magnífico é o despertar,

O exame de consciência, nem sempre para todos.

Pois somos moldados para obedecer,

Acatar as ordens –

Daqueles que se julgam mais fortes.

Protegidos pelo poder aquisitivo maior,

Subjugados - Entregues à própria sorte.

No futuro próximo para a humanidade,

Chegaremos ao momento crucial.

Em inúmeras questões,

Faremos a escolha -

Certa ou não é uma incógnita,

Será selado o futuro dos seres humanos.

Se sobrará alguém ou não –

Quem é que sabe?

A natureza a cada dia,

Mais devastada pelo poder público,

Com a ajuda da população –

Não há o respeito.

Sem o menor resquício de piedade,

Na luta desleal contra o fogo e máquinas –

Também a poluição.

Construímos o nosso próprio fim,

Um desfecho impiedoso –

Sem clemência.

Não haverão tributos para reverter o caos,

A Grande Mãe Terra cobrará com sacrifícios.

Os desmandos contra a força maior do Planeta,

Os algozes em demasiada escala,

Seres repugnantes de uma guerra sem trégua.

Sumariamente derrotados –

Não haverá riquezas que possa reverter a devastação,

Enfim, aos intrusos do planeta, aniquilação.

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Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 27/02/2022
Código do texto: T7461364
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