Passo a passo na estrada

Passo a passo na estrada

Os meus olhos em colapso –

Uma visão nublada,

Sinto com o coração da vida –

As calamidades.

A invisibilidade,

As vozes gélidas de alguns –

A alma mais um deserto,

Interesses em profusão.

Para quê gastar saliva,

Em demasiada contestação?

Mera perca de tempo,

O vento fazendo girar os moinhos.

Mentes trabalhadas,

Pessoas fracassadas –

Narcisismo infundado.

O meu ponto de vista,

Amplamente trabalhado.

Pertenço ao aspecto –

Voltado para a luz –

Na demanda do bem.

Em atitudes sombrias,

Para alguns.

Não são todos aptos,

Para aceitar as diferenças entre os seus.

Improvavelmente –

Para transfigurarem o próprio semblante.

O mal – O caos – Geram as guerras –

Poder – Aquisições –

Uma faca de dois gumes –

O equivalente em ganhar ou perder.

Neste jogo macabro,

Com muito derramamento de sangue.

Para quê cessar os movimentos,

Quando ainda não se sangra –

Perdido em meio a batalha crucial?

Atentados da balbúrdia –

Em todas as direções,

Sobrevivendo aos maus augúrios alheios.

Tenho o meu próprio discernimento,

As leis que me regem sob uma tsunami –

De blasfêmia,

Sobrepondo-se à falsidade pelo caminho.

Recrio trilhas –

Refaço labirintos

Não me importo em tecer a estrada,

Mesmo que seja – Sozinha.

***

Blog Poesia Translúcida

Fabby (ana) Lima
Enviado por Fabby (ana) Lima em 04/03/2022
Código do texto: T7465315
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