A fresta

São os dias mais cinzentos

Que fazem tempos sombrios

Em que até o ar da respiração parece faltar.

O caos parecendo tomar conta da vida

Deixando a morte dominar o cotidiano.

Somos muito mais frágeis que imaginávamos

Pois a morte tomava conta dos negócios.

No recolhimento e na solidão

Era preciso encontrar o pequeno raio.

Numa fresta quase esquecida

A luz começa a penetrar.

Ao poetar aquela situação

A poesia nos levou para a vida.

Ser poeta foi o meio encontrado para resistir

E assim habitar o mundo

Dando encanto ao próprio viver.

Edebrande Cavalieri
Enviado por Edebrande Cavalieri em 04/03/2022
Código do texto: T7465477
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