Pecados, pecadinhos e pecadões sociais!...

""" Soberbos! Miseráveis e assoberbados indivíduos, que não se prestam nem mesmo a retirar seu lixo e entulhos pessoais dos parques, logradouros públicos e orlas marítimas frequentadas.

Imaginemos então, o comportamento libertino de tais indivíduos nos bares, lanchonetes e boates; onde ali a maioria esmagadora desses crápulas sociais usam e abusam daquela midiaticamente envelhecida e irritante expressão popular "tô pagando", certamente sequer pensando em destinar suas sobras, resíduos e embalagens aos locais próprios de descarte.

Já nas filas dos caixas dos supermercados, esses tais comportam-se como reizinhos e princesas de periferia! a tanto chega seu descaso com mercadorias, cestinhas e carrinhos de compra, bagunçando tudo e jogando-os pelos corredores e até mesmo nos pés dos demais clientes. Afinal, e por quais razões éticas, financeiras ou morais tais individuos, quiçá mesmo de sangue pretensamente azulado, perderiam seu preciosíssimo tempo ao menos ensaiando demonstrar um mínimo de respeito e consideração humana pelos que vêm depois, mormente os mais frágeis, humildes e respeitadores da ordem pública?

E lembrar que tais assoberbados ignorantes, ou tantos e tantos e tantos outros brasileirinhos e brasileirinhas ainda piores, quando ostensiva e impunemente dedicados à marginalidade, logo mais retornarão às urnas para votar nas eleições gerais, onde ali mais uma vez escolherão livremente os "seus" representantes nas três esferas do secularizadamente suspeitíssimo e tradicionalmente impune poder público e político brasileiro.

Como podem ver, até mesmos pelas realistas circunstâncias políticas e sociais atuais, estou retornando celeremente para minha Crítica Social escancarada; e assim, paulatinamente, vou deixando para trás aquele meu tradicional estilo melzinho de abelha Curumim, empatia e quase divinal misericórdia, isso que tanto bem fizeram e ainda fazem a tantos fervorosos corações carentes que acompanham minha modesta faina literária, começando por mim mesmo, desde a observação dos fatos reais ou a partir de natural inspiração até a escrita, publicação e ou manipulação virtual dos meus textos, tantas são as pequenas edições a que submeto-os antes do arquivamento em minha nuvem.

Nada de desânimo nisso, gente! Até mesmo por que conhecendo profundamente esta minha septuagenária maneira de imitar as nuvens, logo, bem logo, e certamente mais uma vez, a milésima talvez, estarei novamente mergulhando nas minhas aventuras poéticas, quem sabe então até mesmo aventurando-me nos sertanejos e melodiosos versos heptassílabos, ou em alguns daqueles quase inalcançáveis heroicos, por que não?!? """

#ArmenizMüller.

...Oarrazoadorpoético.